A versão original

Na última quarta-feira de junho de 2005 eu recebi uma notícia que me deixou sem chão: eu seria OBRIGADA a colportar (trabalhar durante as férias vendendo livros - muitos estudantes custeiam seus estudos dessa forma). Meus pais decidiram que era uma “experiência necessária”. Eu não queria!  Eu não ia de jeito nenhum! Cheguei em Piracicaba no dia seguinte. Ele por outro lado, estava de férias e tinha duas escolhas: trabalhar as férias inteiras no internato ou colportar! Colportar, claro! Chegando lá encontramos por volta de 40 pessoas desconhecidas numa casa enorme. Dentre elas o Aldi se destacava pelo humor e disposição de brincar e rir com uma frequência incrível e eu pela indisposição de realizar aquela atividade. Os dias foram passando e nós sempre conversávamos, mas sempre sobre o tempo e as estradas, sem qualquer profundidade ou interesse. Em um determinado sábado, frio, muito frio, percebi o Aldivan, geralmente muito sorridente e brincalhão, naquele momento, introspectivo, sério, tristinho. Me aproximei, perguntei o que havia acontecido, sem interesse (JURO!). Começamos a conversar de maneira menos superficial. Conversamos até não restar mais ninguém ao redor. Depois de horas de conversa ele conta que viu algo "diferente" no meu olhar (hã?? lente, óculos, estrabismo, cara de gatinho do Shrek, lápis de olho...nada dissooo! Juroo!) E então, se apaixonou... Até hoje ele não acredita que eu não lancei de propósito meu olhar 43, mas é verdade, eu não lancei, é sériooo! Ele não acredita até hoje! Mas sabe, hoje eu eu tenho certeza que meus olhos disseram algo que meu coração queria dizer e eu nem sabia... 

Nossos convidados

Vocês fazem parte de um grupo seleto de pessoas que enfeitam nossa vida! Com quem compartilhamos nossos momentos em algum ou muitos aspectos. No dia do nosso casamento certamente estaremos muito felizes, mas a sua presença amplificará nossa felicidade naquele momento. Vocês são especiais e moram sem pagar aluguel no nosso coração.